sábado, 15 de novembro de 2014

Cegos guiando surdos!‏




Cegos guiando surdos – Dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Apocalipse 3.17Às vezes, descrevemos os que estão fora do círculo do conhecimento de Cristo como surdos, incapazes de ouvir a voz de Deus, Suas advertências e Seus apelos. Contudo, a questão se torna perturbadora quando lemos a descrição bíblica da igreja como sendo composta, em sua maioria, de “pobres, cegos e nus”. Em termos simples, a questão é a seguinte: Como podem cegos, para se dizer o mínimo, conduzir surdos?Ferida de pobreza em muitas áreas, como a igreja se encontra hoje, em nada ela é tão pobre como na oração. Temos muitos que organizam, mas poucos que agonizam; muitos cantores, mas poucos intercessores; muita aparência, mas pouca insistência; muitos convencidos, poucos convertidos; muitos informados, poucos transformados. Falhar na oração é falhar em tudo o mais.A oração intercessora tornou-se prática quase perdida entre cristãos modernos. A não ser que tal virtude cristã seja redescoberta e reapropriada pela igreja, nossos esforços missionários não passarão de tristes e patéticas encenações. Não serão capazes de incomodar ninguém, muito menos o diabo. Sem oração fervorosa, não seremos mais que um punhado de cegos tentando guiar surdos.É a oração que dá autoridade, identidade e poder à igreja. As páginas das Escrituras do início ao fim estão marcadas pelo exemplo de oração. De Jesus, lemos que Ele passava noites orando (Lc 6.2). O livro de Atos está repleto das orações dos cristãos primitivos. Eles perseveravam na oração (At 2.2; 6.4).Para esses cristãos, a oração era a grande arma para o vigor missionário e a solução de problemas. Este é nosso grande desafio hoje: viver em espírito de oração. Precisamos encontrar tempo para que, como Paulo aconselha, façamos “súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (1Tm 2.1). Para o apóstolo, a oração é uma matéria de alta prioridade, o verdadeiro “negócio” da igreja, visto que pela oração a igreja partilha do ministério sacerdotal de Cristo.Pense nisto hoje: quando trabalhamos, apenas nós trabalhamos; quando oramos, Deus trabalha. Qual trabalho você acha ser mais eficiente? 

Att.

Luis de Souza

Pregador - RCC - Curitiba

Grupo Unidos na Fé

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Pinhais - Paraná 

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